sábado, 13 de julho de 2013

Black Sabbath e sua aula de Heavy Metal em "13"


Então, pessoal. 

Hoje é o Dia Mundial Do Rock (13), e eu pretendo falar um pouco de um dos melhores trabalhos do primeiro semestre. Com tantos álbuns lançados por bandas renomadas do cenário rockeiro nessa parte do ano, teve um em especial, que algumas pessoas não esperavam tanto, porém era o mais esperado. Desde quando eles anunciaram a gravação do CD em 2011. Digo do 19° CD do Black Sabbath, o  "13", um CD cheio de surpresas e inspirado nas obras de Friedrich Nietzsche (Filósofo Alemão)






Que foi lançado depois de muito tempo, com Ozzy Osbourne um tanto que inigualável nos vocais, pois logo na primeira faixa, com os primeiros riffs já percebemos que a banda não perdeu a essência, a música "End Of The Beginning" logo Ozzy lança uma série de perguntas nos primeiros versos "É este o fim do começo?  Ou o começo do fim? Perdendo o controle ou você está ganhando? É a sua vida real ou apenas fingimento?" Sem perder o clima sombrio entre cada letra da primeira parte dela. Aqui eles já demonstram que o Sabbath está mais vivo do que nunca. 


Pois os fãs, que já clamavam por um novo material há muito tempo, já sentem o que vem por aí no CD com esta faixa.


A segunda música, 'God Is Dead?', que é a minha preferida do disco traz uma certa polêmica em torno da religião na letra, pois logo no começo com dedilhados bem ao jeito Sabbath de ser e depois com o peso, na ajuda do baixo, são fatores que deixa a música em si mais impactante para logo a primeira entrada de Osbourne: "Lost in the darkness..." Sem deixar de falar dos riff irrepreensível de Tony Iommi próximo ao refrão.









A terceira faixa é "Loner" outra muito boa, riffs rápidos na hora certa, bem compactado com o vocal. Direto como um bom clássico de heavy metal, esta tem ótimos cinco minutos para ser apreciado.

A quarta canção de '13' é a “Zeitgeist” que tem uma certa melancolia que Black Sabbath gosta de variar em seus trabalhos. A música é toda naquele tom acústico ótima para um fim de noite.


Mas logo após esse ''despertar'' voltamos ao peso, logo com a "Age Of Reason", uma das músicas mais completas do disco (Eu considero) nem só por toda entonação, mas pela boa diversificação dos riffs nela, além da letra ser algo de muita inteligência, no que aborda certos fatores que vão em torno da ganância do ser humano.


Depois temos a "Live Forever" não tem como não curtir esta também. O agito dessa música é algo que chama muito a atenção, no que deixa aquele aspecto mais atual do CD dos caras.


"Damaged Soul" não me agradou muito, fora o começo, porém ela tem o seu valor. Com guitarras sujas mas com aquela pegada tradicional do Sabbath.


A última faixa do álbum é "Dear Father" fecha bem o disco com uma da melhores letras de "13" com guitarras bem espaçadas pra deixar bem no estilo, 'acabei e é uma pena que não tenho mais faixas'... Só as bônus.


E entre as faixas adicionais, minha preferida é "Methademic" ela apresenta um estilo de som bem rápido, curto e agressivo ao mesmo tempo. Gostei muito.






Bom, o CD "13" é um trabalho que me chamou muito a atenção, e eu pensei que Ozzy iria dever um pouco no vocal. Mas, se você ouvir com muita atenção, verá que ele ainda está aí. Alem disso, o que há de melhor e o que é mais curioso é o vasto repertório de riffs que o Sr. Tony Iommi apresenta, não só neste trabalho, mas em todo a sua carreira, deixa muito guitarrista hoje com inveja. 

Enfim, o disco é ótimo para a atualidade, não é o melhor dos caras, mas essas lembranças atuais com a essência do Sabbath são fatores de grande valia neste trabalho. Certamente emplacará dois ou três clássicos e servirá de influencia para muita banda nova, pois "13" é uma verdadeira aula de Heavy Metal.






Um comentário:

  1. Eu estou sem palavras, realmente desta vez o meu o meu amigo Rafamapz se superou.Eu nunca tinha lido uma matéria tão ótima do ponto de vista de cada faixa.

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