segunda-feira, 21 de maio de 2012

Rock independente, nova tendência no cenário musical




O rock independente tem se destacado nos últimos tempos, pois existem várias formas para conhecer bandas do meio underground, como: programas de TV, internet (totalmente democrática) e a indicação de amigos. Sem deixar de falar, que é considerado os melhores lugares para avaliar todo esse musical, são os shows e festivais, que vêm ganhando cada vez mais notoriedade no país. Eventos que ocorrem em bares, casas de shows, entre outros lugares, e ainda por ser tudo ao vivo, certamente são os locais certos para as pessoas conhecerem produtos novos, fora da grande mídia.
E pensando dessa forma, há dez anos Palazini Oda, abre um espaço para artistas independentes, onde são cedidos suportes necessários para bandas novas, além de realizar festivais, no intuito de dar a oportunidade para que eles mostrem e até mesmo evoluam  seus trabalhos. "Os músicos precisam trabalhar com equipamentos decentes, tudo de forma profissional", disse Palazini. Ele ainda observou que o cenário underground, atualmente se encontra em um momento fraco em estrutura e mão de obra." O rock independente tem tudo para melhorar, hoje ainda é ruim por estar cada vez mais amador; falta dedicação dos artistas e a profissionalização, sem se deixar interferir na originalidade", disse.







Outra plataforma que é constantemente discutida são as redes sociais, com o papel de democratizar, logo, os ouvintes têm suas conclusões sobre alguma banda, "A internet hoje é opção única. Não existe mais nenhum caçador de talentos. Produtores estão de olho em bandas já prontas, não querem investir. Posso citar os caras do Cachorro Grande, por exemplo, que caiu nas mãos de produtores depois de ter o seu público certo, assim como aconteceu com Artic Monkeys fora do país, surgiram na rede", analisa Tiago, baixista do Inkaktus Prole. Assim como diversos shows e eventos, as redes sociais ajudam a banda. No entanto, não é necessário que haja exagero na sua divulgação, "A internet é apenas uma ponta do iceberg. O rock nacional está se renovando, os ouvintes são novos. É preciso que os integrantes tenham coletividade, talento e interesse em sempre estudar música. O spam em sua abundância também é complicado, se for bom realmente, cai nas graças do público rapidamente", comentou Palazini.


    
Com todo o seu envolvimento no que se diz respeito a cultura e música, Palazini, desde os anos 2000, organiza festivais em sua Oficina. Foram realizadas três edições do Chácara do Rock e ainda o Festival Oficina de Arte, onde bandas de todo o país têm oportunidade de demonstrar o seu talento. Algumas características favoráveis aos participantes são: atitude e a motivação. Outros requisitos para as bandas são a arte, a maneira em que as melodias se encaixam em suas letras e, por fim, a criatividade e a identidade que a banda pode criar e diversificar a maneira de produzir suas canções.
" Posso destacar que o cenário musical está se renovando, seja qual for a plataforma e o que for tocado nas rádios, que é bem diferente do que é visto em pequenas casas de shows. E com diversas formas de divulgação, o rock está para todos, cada um com seu público", avisou Palazini.


Dica para as bandas novas:
  • Ensaiar sempre e aprimorar os seus conhecimentos musicais
  • Uma banda é uma família e como qualquer empreendimento é necessário que haja pessoas com competência e comprometimento ao seu lado.
  • Ter atitude, vontade, humildade, além de tudo saber ouvir quem tem experiência.Se optar por viver de música tem que trabalhar como um profissional, respeitando o mercado e as regras, pois o lado artístico dessa carreira pode se fazer tudo sem preconceito.

Palazini Oda: Produtor cultural, músico, fotógrafo e organizador da Oficina de Arte.
Tiago – Baixista Inkaktus Prole

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